terça-feira, 12 de março de 2013


Possíveis geradores da violência Escolar e social.

Meus amigos, considerando as últimas informações sobre as agressões de alunos aos professores nas Escolas Públicas e Particulares e demais meios sociais em nossa Nação, ficamos perplexos e nos perguntando o que de fato está acontecendo com nossa jovem geração brasileira. Onde se encontra a origem de tamanhas agressões? Quem são na realidade os responsáveis por esses comportamentos indevidos de uma boa parte dos matriculados? Podemos pensar em diversos geradores: (1) Falhas na formação da família. Estamos presenciando a família cada dia sendo formada de maneira irresponsável, sem  muitas vezes exemplos a seguir, por serem frutos de um nascimento não desejado, e/ou de famílias com históricos traumáticos, carregadas de idiossincrasias domésticas não cabíveis para se viver em sociedade. São as famílias que inicialmente são as verdadeiras influenciadoras dos comportamentos sociais Quem não foi bem criado possivelmente não vai saber criar. (2) Falta de preparo para conviver em sociedade. Faltou a boa educação dos Pais. Infelizmente a educação não tem sido levada a sério desde 1930. O estudante na época, era preparado para ser um trabalhador qualificado para render, produzir com qualidade e quantidade,  para o enriquecimento das elites e até hoje, aquela tendência ainda prevalece, sem esquecermos que, durante bom tempo, não tivemos cursos profissionalizantes oferecidos a população. Os nossos jovens ainda não estão preparados para o convívio social e formação da familia, devido falhas gritantes no sistema educacional doméstico atualmente. O professor deixou de ser o mestre do ensino para ser o servidor do matriculado que não pode exercer nenhuma disciplina sobre o ele e tem que declará-lo aprovado mesmo sem conhecimentos. Os números das estatísticas nos programas políticos dirigidos a educação valem mais que o conhecimento comprovado dos estudantes. Regiões inteiras nas metas do IDEB deixam muito a desejar devido a falta de conhecimentos comprovados sendo as escolas classificadas como de ensino sem qualidade. (3) Os alunos não estão levando a sério a educação que lhe é oferecida. Falta espírito de valorização nos matriculados por entender que não vale a pena estudar tanto e ganhar tão pouco, e muitas vezes ainda ser discriminado e não têm visão da importância do saber para a vida. Quando olham e analisam quanto ganham os jogadores de futebol "os bem sucedidos" economicamente no tráfico de drogas sem educação escolar, são tentados a serem profissionais do campo. viverem ariscando suas vidas no mundo criminoso e  não optam por serem  conquistadores de saberes. Então quando cobrados pelos responsáveis profissionais do ensino nas escolas, partem para agredi-los oralmente e fisicamente, deixando-os desmoralizados e até pondo em risco sua integridade física e  existências. Por não ter uma correção a altura dos seus atos praticados, passam a repetir tais agressões com mais freqüência e intensidade e a incentivar outros a também, serem agressores. 4. Impor limites e corrigir também é educar. O maior estímulo a prática de atos agressivos e desmoralizantes ainda é a falta de instrumentos corretivos que também eduquem qualquer ação anti-social. A impunidade conduz a uma falsa segurança, a um brindamento particular, a um privilégio desnecessário e doentio, a banalidade de ações e valorização do inconveniente social. A mídia tem mostrado o nível dessa violência contra professores e diretores de escolas brasileiras. Enquanto o sistema brasileiro de ensino defender a idéia de que o aluno é mais importante do que o professor, haverá violência nas escolas. Nem o professor nem o aluno, podem ser um, melhor que o outro.